TAPETE DE HISTÓRIA
16 fev 2008 Deixe um comentário
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Há muitos e muitos anos que a contação de histórias habita o mundo das escolas, mas muitos professores ainda não descobriram o quanto as histórias podem ajudá-los em sua missão de educadores.
Podemos dizer que o principal objetivo de contar uma história em sala de aula é DIVERTIR, estimulando a imaginação dos alunos. Mas juntamente com este clima de alegria e interesse que a história desperta pode a história atingir outros objetivos, como: educar, instruir, desenvolver a inteligência, ser o ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo ser um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles falam do que os está incomodado sem vergonha ou medo, já que se vêem dentro da mesma.
Uma história bem contada pode ajudar o aluno a interessar-se pela aula. Permite, em geral, a auto-identificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis e ajudando a resolver conflitos. Agrada a todos sem fazer distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida.
Todo professor tem dentro de si um contador de histórias, apenas precisa encontrá-lo e aprimorá-lo.
Para que isto aconteça pode-se levar em consideração, segundo Malba Tahan, algumas características que um bom contador de histórias deve ter:
1ª – Sentir, ou melhor, viver a história; ter a expressão viva, ardente, sugestiva.
A história deve despertar a sensibilidade de quem a conta, sem emoção, não terá sucesso.
2ª – Narrar com naturalidade, sem afetação.
O vocabulário utilizado deve ser adequado ao público ouvinte. Na oralidade é preciso ser mais claro e objetivo, sendo necessário, às vezes, completar as idéias da história.
3ª – Conhecer com absoluta confiança o enredo.
O contador tem que estar seguro sobre o que vai contar, do contrário é melhor não contar.
4ª – Dominar o interesse do público.
Sempre buscar maneiras de fazer com que os ouvintes permaneçam concentrados na história.
5ª – Contar dramaticamente.
O contador pode se passar por algum dos personagens ou por todos.
6ª – Falar com voz adequada, clara e agradável.
Não convém falar em falsete ou impostando a voz, a não ser que seja em momentos específicos para caracterizar um personagem.
7ª – Ser comedido nos gestos.
Se exagerar em gestos sem objetivos, quando fizer um que seja necessário para melhor entender a história, não será notado.
8ª – Ter espírito inventivo e original.
Contar as histórias com suas próprias palavras – contar o que está velho de forma nova. Se a história for de livro deve ser adaptada, pois a linguagem escrita é diferente da oral.
9ª – Ter estudado a história.
Não é necessário decorar, mas sim testar diversas possibilidades de exploração oral para contar com espontaneidade.
Na utilização da contação de histórias em sala de aula todos saem ganhando, seja o aluno, que será instigado a imaginar e criar, seja o professor, que terá uma aula muito mais agradável e produtiva.
ESTE TAPETE DE HISTÓRIA IRÁ AJUDAR O PROFESSOR A CONTAR A HISTÓRIA NA RODINHA, UTILIZANDO DEDOCHES DE FELTRO.